Epitáfio
Num quarto de hospício a louca escrevia intermináveis cartas de amor
Escrevia com fervor versos e poesias
esperando ansiosamente as noites de Lua cheia
Nessas mesmas noites ela dançava e cantava canções de outrora que só ela conhecia
Um dia a Lua cheia saiu e o silêncio se fez em seu refúgio
Seu corpo se pôs imóvel e a louca calou-se para sempre
Cansou de cantar a miséria de um grande amor que nunca responde.
Renata Maria
2 comentários:
A louca calou-se porque na Lua foi morar...
E de lá não dá para escutar...
O amor a propagar...
Mas a todos dá para observar...
A felicidade da louca e da Lua ao se mostrarem .Todas as noites no magnífico espetáculo do luar.
... E o "grande amor" respondeu, mas suas palavras parecem já não fazer sentido. Talvez o Tempo dos Loucos tenha passado e ficado no passado; É o que parece, mas não é nisso que acredito. Enfim, é o que parece...
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