Jardim de casa
Chorou demais
e esqueceu do gelo
da exatidão das palavras
caiu na desgraça
de reforçar na memória
o segredo do desvario
da noite sem sono
Não olha mais o belo pedindo pra ser visto? Esqueceu?
Quantas vezes já disse pra não esperar demais?
Viaja sem destino para um abrigo
longe desse mundo petrificado.
Perdoa teus enigmas
e na vala dos dias renasça
no jardim de tua casa
Não se arrependa
de ter considerado uma trança maior
do que os sonhos que plantaste pequenos
durante a madrugada carregada
do orvalho abençoado
com o cintilar do teu amor sem fim.
Renata Maria
2 comentários:
Muito Bom teu blog!!
gOSTEI!
pARABÉNS!
BJO
Lindas poesias, menina da Lua.
Beijão, Rafa.
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