"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca."
terça-feira, julho 04, 2006
"Além-mar"
Náufrago acenando socorro
Rastejando o corpo
Dando adeus ao mar.
Pedaço que te compõe
Horizonte te trouxe
De longe, muito longe.
Vieste afogado em mágoas
Paixões de águas passadas
Farol de ilusões apagadas.
Corpo frágil caído à margem
No desapego de um mundo confuso.
Sereno sorriso salgado
Olhos de sonhos inebriados
Cabelos molhados de mar
Corpo envolvido por conchas
Que de ti fizeram rocha
De residência submersa
Para um eterno descanso
Nas entranhas do fundo Mar.
Taciturno estranho
Náufrago branco
De olhar conhecido
Vem aportar no cais
Desse meu velho coração
Renata Costa
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