Re
Tor
No
Esperei...
Como quem espera em vão
Insônias de paixão
Estive em suas mãos
Em performances de cena
Vivendo de deleites
Realidades e aparências
Derramei lágrimas sobre pétalas
De um amor quase perfeito
Ao cair pude ver claramente
As cores dessa Terra infinita
Num instante...
Não mais que um instante
Me recolhi
E sozinha num canto
Desisti de te amar
Para deixar de sofrer
Pois assim pode-se ver
O quanto são longas
Essas manhãs de mágoas
Onde vejo no chão o teu retrato
Registro de um olhar incerto
Que já não lembro
E também não quero
Preciso enxergar caminhos
Por onde devo andar
Sem destino, sem abrigo
Correr em tempos de Primavera
Logo, eu retorno...
Antes que a luz acabe
Para te amar novamente
Por duas gerações
Mas dessa vez
Virei sem medo.
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