sexta-feira, abril 29, 2011

S A U D A D E

Saudade é gosto amargo
Como vinho que desce cortando
Como amor que não corresponde
Como canção desatinada

Saudade é bicho doído
Como queimar da cahaça
Como pavor espalhado
Como fogo que não se apaga

Saudade é angústia desatinada
Como lágrima de amor perdido
Como cinza de dia frio
Como tristeza que não se acaba

Renata Maria

7 comentários:

Simone MartinS2 disse...

Saudade nao escapa pelas mãos...saudade nao mata o coração...saudade nos faz lembrar...que existe alguem muito importante...e que nos faz sentir saudades!Saudades de te-lo aqui perto...saudades que se esconde em meu peito...saudade, simplesmente, saudade de alguem que se foi...bjin

Anônimo disse...

É tudo sim e muito mais.

marcos disse...

Oi Renata! Estava aqui, nesta tarde de sabado, tomando uma vodka e ouvindo uma musica, na seleção entrou los hermanos.... lembrei-me de voce e de entrar no seu "transversal do tempo"... como está moça? meu e-mail é edson_ce@yahoo.com.br
bjos Eu
marcos edson cavalcante (amigo da ana paula, pra facilitar a memória)
meu msn é mcjornal@yahoo.com.br

Unknown disse...

ah, faz tempo que nao encontro mais o tiago... se tiver noticias dele, diz.
abraços

Ronperlim disse...

A sua "saudade", distribuída nos versos me fez lembrar de Camões e o "Amor é ferida que dói e não se sente".

Seus quartetos possuem rimas interessantes que não merecem um "gostei, parabéns"; mas uma atenção especial.

Abraço!

Um brasileiro disse...

oi moça. tudo blz? estive aqui dando uma olhada. muitoi legal. gostei. apareça por la. beijos e abraços.

William Lial disse...

É Renata, há quanto tempo! E você continua escrevendo maravilhosamente bem. Lindo poema!

Um beijo, menina!