terça-feira, junho 02, 2009


...O vento soprou e levou toda a cinza do que um dia foi poesia
Mas o amor permanecia queimando lá num cantinho da imaginação
E quem sabe, um dia, o mesmo vento voltará com tanta intensidade
que arrancará o cansaço, o tempo e a desilusão 
E o amor estará lá, desnudo, em meio aos destroços, pronto para virar
novamente poesia...

Renata Maria


3 comentários:

Anônimo disse...

Amor definitivamente não combina com desilusão,minha linda poetisa.
Paixão sim, cega, ILUDE.
o AMOR VERDADEIRO liberta, esclarece, não se dissipa com o vento. Ele nos põe no centro das tempestades sim, mas nos sustenta o suficiente pra vencê-las, sobretudo, quando há reciprocidade.
O que devemos arrancar de nosso peito é o medo, o orgulho, a insegurança, o egoismo.
Amor é fogo que arde e não se apaga com o tempo. Talvez seja exatamente essa força que provoque medo de experimentá-lo, vivê-lo.
Viva a mais linda poesia que o universo compôs: O AMOR.
E veja quanta obra prima você também será capaz de criar!
Paz! Luz! Coragem!
Há sempre uma linda história a ser vivida...

Anônimo disse...

Verdades ditas pelo anônimo acima.

Amor não vira cinza, ele fica opaco, sofre com o tempo, mas não envelhece, jamais morre...nem mesmo some...ele fica enraizado no peito e de lá nunca sai...amor é algo muito além de paixão...amor não se explica...

Lipa disse...

Oh minha amiga...
Que palavras lindas tu escreveste... So queria que esse vento soprasse leve, pois facilmente esse amor seria revelado aqueles que o anseiam e aí sim, seria notoria a sua verdadeira força.
Um Beijo do tamanho do Oceano que nos separa...