quarta-feira, março 18, 2009

O próximo passo é teu
...

"Quero alcancar o centro, quem sabe o infinito de mim
Fico tão cansada e às vezes, caio em meus próprios braços
Tento descansar em uma casa que não é minha
Sou inteiramente viva e isso me inquieta, mas não me julgo
Isso deixo para os que se comovem, se é que ainda se comovem
Sinto meu sangue latejar descontrolado em dias de chuva
Parece que as dores querem saltar pela boca e gritar
Talvez para dar vida ao cinza dos dias sem tardes"

Renata Maria


5 comentários:

Anônimo disse...

Renata Maria,
Que palavras mais profundas...
Gosto à cada dia mais de vasculhar teu universo de palavras e sentidos.Existe beleza em todos os detalhes.

Anônimo disse...

Querer é um bom começo,viu? E o infinito já está dentro de você há muito, por isso a vida pulsa tão forte em suas veias e lhe deixa inquieta.
Consigo até sentir toda essa turbulência em seu interior... quero estar mais perto, mas sei que esse momento é tão seu, tão íntimo, que não ouso me aproximar.
Tenho alguns pincéis...se quiser, posso colorir seus dias.
Xêruss

Anônimo disse...

Juízo Final

"Se o homem soubesse amar não elevaria a voz nunca, jamais discutiria, jamais faria sofrer. Mas ele ainda não aprendeu nada. Dir-se-ia que cada amor é o primeiro e que os amorosos dos nossos dias são tão ingênuos, inexperientes, ineptos, como Adão e Eva. Ninguém, absolutamente, sabe amar. D. Juan havia de ser tão cândido como um namoradinho de subúrbio. Amigos, o amor é um eterno recomeçar. Cada novo amor é como se fosse o primeiro e o último. E é por isso que o homem há de sofrer sempre até o fim do mundo - porque sempre há de amar errado."

Nelson Rodrigues - Morrer com o ser amado - 1968

Anônimo disse...

Casinha Branca
Gilson
Composição: Gilson e Joran

Eu tenho andado tão sozinho ultimamente
Que nem vejo a minha frente
Nada que me dê prazer
Sinto cada vez mais longe a felicidade
Vendo em minha mocidade
Tanto sonho perecer

Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer

Às vezes saio a caminhar pela cidade
À procura de amizades
Vou seguindo a multidão
Mas eu me retraio olhando em cada rosto
Cada um tem seu mistério
Seu sofrer, sua ilusão

Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer

Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer ...

Anônimo disse...

Oi, menina.

Como está você? Deixei umselo em sua homenagem no meu blog. Passa lá para ver:Selado e Selando.

Me manda notícias.

Um beijo!