quinta-feira, junho 28, 2007

Um pouco de mim?!

A PERSONALIDADE DO CANCERIANO


SÍMBOLO DA IMAGINAÇÃO

"Eu busco a mim mesmo através do que sinto"

Dia 03 de Julho

2º Decanato:Apesar de aparentemente ser calmo e tímido é impaciente, persistente e sempre apaixonado (02/07 a 11/07).


"Era manhã quando DEUS parou diante de suas doze crianças e em cada uma delas plantou a semente da vida humana. Uma por uma, elas dirigiram-se a Ele para receber seu dom e conhecer sua missão ".

" Para você, Câncer, dou a tarefa de ensinar aos homens sobre emoção. Minha idéia é você causar-lhes risos e lágrimas para que tudo que vejam e pensem se desenvolva com plenitude interior. Para isso, dou-lhe o dom da família , para que sua plenitude possa se multiplicar".


ELEMENTO: Ar

PLANETA: Lua

GÊNERO: Feminino

PAR IDEAL: Capricórnio

COR: Branco e Prateado

PEDRAS: Cristal, Pérola e Esmeralda

METAL: Prata

PERFUME: Lilás, Lírio e Rosa

PLANTAS E FLORES: Tília, Lírios e Juncos que crescem em água

DIA DE SORTE: 2º feira

N º DE SORTE: 02

ESTRELA GUIA: Sírius

PLANO DE VIDA: Astral

MAGIA: Espíritos da água - Ondinas

PRINCIPAL CARACTERÍSTICA: Impressionabilidade

PERSONALIDADE: Alegre, generoso, imaginativo e sonhador, o canceriano refugia-se em sua casa sempre que pressente o perigo, pois precisa de proteção. Apesar da índole pacífica, é desconfiado e um pouco receoso. A mulher de câncer é dedicada ao lar e à família.

VIRTUDES: Cuidado com as necessidades e vontades dos outros; excessiva sensibilidade e amorosidade.

DEFEITOS: Irritabilidade; medos infundados e um pouco de teimosia.

AMBIENTE: É favorável ao ambiente que lhe garanta proteção, devendo ser, preferencialmente, o mar, mas também lagos e montanhas.

ATIVIDADES: Evita profissões competitivas, sendo bem sucedido quando possui autonomia e segurança. Literatura, música e teatro poderão levá-lo ao sucesso.

segunda-feira, junho 18, 2007

Ousados











Vi teus sapatos
Usados
Ousados
Entrelaçando
Meus pés
Cansados
Saudosos
Dos teus
Formam um belo par, não acha?!
Lindos
Apaixonados
Sempre juntos
Caminhando
Ou deitados
E principalmente
Quando apontam o teto
Estrelado
Do quarto

Ardendo

Queimando

Amando

Lua



segunda-feira, junho 11, 2007

Para ler ao som de Pra te lembrar...

Lembranças de cada dia

Cada noite é uma saudade
Saudade que dói, machuca e cresce
Cada Lua é uma lembrança
Lembrança minha e tua
O que tem de comum entre elas:
Estás presente em todas.
Em cada noite, em cada Lua
Por todos os meus dias de saudade
Em todas as minhas lembranças de cada dia.

Lua

terça-feira, junho 05, 2007

Feliz da vida

Hoje vou cantar
Aquela triste melodia
Vesti a velha fantasia
E vou pra pista sambar

Quero ver
A linda Colombina
Que me roubou a vida
E me fez amar

Hoje vou morrer
Em plena Avenida
Mas, vou feliz da vida
Lá no céu chegar

Encontrei
Encontrei
O meu amor da vida
Estou feliz da vida
Nunca vou te deixar

Hj vou morrer
Em plena Avenida
Mas, vou feliz da vida
Lá no céu chegar

Encontrei
Encontrei
O meu amor da vida
Estou feliz da vida
Nunca vou te deixar

Renata Costa

segunda-feira, junho 04, 2007

À mesa

É um trecho da poesia que eu mais gosto do meu querido poeta, Wiliam Lial.
Essa é a forma mais bela que um homem pode olhar para uma mulher, como única no mundo.Isso me lembra bem o Pequeno Príncipe em suas sábias palavras e sentimentos pela sua rosa, para ele "única no mundo".Essa eu deixo para os apaixonados e suas musas inspiradoras e que assim seja!

"E longe d'ali,
lá fora,
tudo contribuía com ela:
a noite quieta,
a lua espiando escondida,
as pessoas invisíveis a passar,
teimando em tentar existir;

enquanto,
frente a tudo,
diante de seu rosto,
eu não sabia
o que a fazia mais bonita:
o simples fato de existir,
ou o simples fato de
fazer o resto do mundo não existir."

William Lial

No fundo de si

...
Ela sorriu, mas não durou.
Veio àquela lembrança de sempre e ele partiu com medo.
Já não a visitava com frequência e quando assim o fazia, assutava-se com suas loucuras.Ela novamente tentou, mas dessa vez, seu rosto nem sequer movimentou.
Assustada desceu as escadas, tão decidida, como nunca antes.Cruzou a cozinha, o corredor e parou na sala.A TV ligada e um cheiro familiar debruçado no sofá vermelho encarnado assistia atento ao patético programa de Domingo, nem seuqer percebeu o desespero em seus olhos.
Mesmo assim ela pensou desistir, mas logo desistiu de desistir.Calçou as botas, vestiu o casaco que estava estendido nas costas da cadeira ao lado da porta e olhou seu reflexo no quadro à sua frente, olhou-se com medo e ao mesmo tempo uma espécie de orgulho estranho e se foi.Dia frio, sem cor.A ventania parecia trazê-la mais e mais recordações de tempos bons, felizes talvez.Ela olha as pessoas envergonhada como se todas soubessem o que ela pretendia.Por vezes, se questionou estar certa e sempre tinha a mesma resposta em sua emnte, não!Acho que por isso continuou.Durante toda sua vida fez o que estava dentro da razão, do que era mais sábio e correto, mas agora estava decidida a fazer diferente, estava decidida a mudar seu destino a deixar a insensatez comandar suas vontades.
Depois de caminhar por mais de uma hora, avistou o antigo prédio de número 43 da rua de sua infância.A ruazinha tranquila cheia de árvores e cheiros antigos, lembranças quase tocáveis.Ela podia ver as crianças brincando na pequena praça em frente, inclusive ela.Podia se ver com um vestido amarelo de bolinhas brancas que ganhou de sua avó e um chapeuzinho cor-de-rosa com flores miúdas na aba.Sentiu o cheiro de colônia fresca que sua mãe passava pela manhã ao acordar e também do cheiro de folhas secas do Outono daquele ano.Ali ela foi feliz e o sorriso a visitava todos os dias e quase sempre o dia todo.O velho porteiro era o mesmo e a reconheceu contente, contou um pouco do que aconteceu com seus vizinhos, dos rumos que deram as suas vidas e que algumas famílias ainda continuavam morando ali.Ouviu, mas já não se interessava pelo presente.Pediu para subir até a caixa d´água, pois era o seu lugar predileto na infância, seu esconderijo secreto, seu refúgio.Gostava de fugir para lá quando apanhava do pai ou simplesmente quando queria ver melhor o pôr-do-sol, lá do alto sentia-se superior, intocável, bobagem de criança.
A paisagem mudou, mas não muito.E a vontade de encontrá-lo tornava-se cada vez mais intensa.Sentou-se na caixa d'água e esperou silenciosamente a hora do pôr-do-sol, sem Sol.Naquele dia ele não apareceu, o céu estava pálido, um branco fosco e sem expressão.Parecia triste, sem vida.Os sinos da capela batem.São seis horas em ponto, ela acorda do transe e vê que está na hora de ir.Levanta devagar, limpa com cuidado a calça e caminha em direção a mureta de proteção da caixa d'água.Sua vontade de vê-lo é maior do que seu medo de altura, ela sobe sem olhar para baixo, equilibra-se, fecha os olhos e sente o vento frio acariciando seus cabelos.Imagina-se quando subia na árvore para pular de barriga na lagoa e sorria com o estalo na água.Começou a ouvir seu sorriso e foi em busca dele que ela veio, foi em busca dele que ela resolveu pular novamente na lagoa, para ver se o encontra lá no fundo, no fundo de si.
...
Lua