"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca."
segunda-feira, abril 09, 2007
Aquele cheiro
Som
Imagem
do teu corpo
me incendeiam
É um rio
carregado de saudade
Vem correr
na minha veia.
(Cordel do Fogo Encantado)
2 comentários:
Anônimo
disse...
Ah vastidão de pinheiros, rumor das ondas quebrando, lento jogo das luzes, solitária cabana crepúsculo abatendo-se em teus olhos, boneca, caramujo terrestre, em ti a terra canta! Em ti os rios cantam e minha alma se perde neles como tu o desejas e fazia para donde tu o querias. Marca-me em teu caminho meu arco de esperança e soltarei em teu delírio meu disparo de flechas. Em torno de mim estou vendo tua cintura de nevoa. e teu silêncio me acusa minhas horas perseguidas, e tu és como teus braços de pedra transparente donde meus beijos perdem e minha úmida ânsia abriga. Ah tua voz misteriosa que o amor tinge e dobra no entardecer ressonante e moribundo! Assim nas horas profundas sobre os campos tenho visto dobrar-se as espigas em a boca do vento.
Um lugar deve existir Uma espécie de bazar Onde os sonhos extraviados Vão parar Entre escadas que fogem dos pés E relógios que rodam pra trás Se eu pudesse encontrar meu amor Não voltava Jamais
2 comentários:
Ah vastidão de pinheiros, rumor das ondas quebrando,
lento jogo das luzes, solitária cabana
crepúsculo abatendo-se em teus olhos, boneca,
caramujo terrestre, em ti a terra canta!
Em ti os rios cantam e minha alma se perde neles
como tu o desejas e fazia para donde tu o querias.
Marca-me em teu caminho meu arco de esperança
e soltarei em teu delírio meu disparo de flechas.
Em torno de mim estou vendo tua cintura de nevoa.
e teu silêncio me acusa minhas horas perseguidas,
e tu és como teus braços de pedra transparente
donde meus beijos perdem e minha úmida ânsia abriga.
Ah tua voz misteriosa que o amor tinge e dobra
no entardecer ressonante e moribundo!
Assim nas horas profundas sobre os campos tenho visto
dobrar-se as espigas em a boca do vento.
Pablo Neruda
Veja também:
http://www.rhaiza.com.br/poetas_neruda_20.htm
http://www.rhaiza.com.br/poetas_neruda_03.htm
Um lugar deve existir
Uma espécie de bazar
Onde os sonhos extraviados
Vão parar Entre escadas que fogem dos pés
E relógios que rodam pra trás
Se eu pudesse encontrar meu amor
Não voltava
Jamais
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